segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Em nota, Calheiros critica denúncias de espionagem.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou, nesta segunda-feira, por meio de nota, as acusações de que teria tentado espionar seus adversários Marconi Perillo (PSDB-GO) e Demóstenes Torres (Democratas-GO). Calheiros classificou as acusações como "inescrupulosas, imorais e ilegais" e disse que a matéria da revista Veja é uma tentativa de o indispor com os demais senadores. Segundo Calheiros, ele sempre teve a sua vida devassada.

"Repudio, mais uma vez - com a veemência e indignação que a situação exige - as falsas acusações de que estaria usando servidores do Senado Federal para práticas inescrupulosas, imorais e ilegais. Isso não faz parte do meu caráter", afirmou.
"Na medida em que a verdade vai destruindo as falsas imputações pretéritas buscam-se novas tramas para indispor-me com a Casa, como já vimos no passado recente. Eu sim tive a vida devassada e não recorreria a indignidades como as que me foram falsamente atribuídas. É preciso ter responsabilidade e cobrar das fontes das maledicências as provas das acusações", continuou Calheiros na nota.

O presidente do Senado manifestou ainda respeito a todos os senadores. "Manifesto, mais uma vez, o meu sincero respeito por todos os senhores senadores e senhoras senadoras, sem exceção, ilustres pares que, como eu, foram eleitos pelo voto popular e desempenham nesta Casa papel fundamental para o aperfeiçoamento da democracia e do Estado de Direito".
A nova denúncia pode gerar a quinta representação contra o presidente do Senado no Conselho de Ética. O Democratas e PSDB devem decidir nesta terça o que fazer.

Maria Clara Cabral
Direto de Brasília
Redação Terra

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